O riso do cotidiano
" Suponho que os estrangeiros não apreciam nossa comida mais do que nós a deles. Não é de estranhar, pois o paladar se forma, não se nasce com ele. Posso elogiar o meu cardápio até não agüentar mais, porém o escocês balançaria a cabeça e perguntaria: – Cadê a lingüiça de sangue de porco? – E os nativos das Ilhas Fiji perguntariam: – Cadê o missionário?"
Do livro Um Mendigo no Estrangeiro, de 1880
"RECOMPENSA DE DUZENTOS E CINCO DÓLARES: No grande jogo de beisebol realizado na terça-feira, enquanto eu me ocupava em dar vivas, um menino pegou um GUARDA-CHUVA inglês, de seda marrom, de minha propriedade, e esqueceu de devolvê-lo. Gratificarei com cinco dólares quem entregar o guarda-chuva na minha residência, na Avenida Farmington. Não quero o menino (em nenhum estado ativo), mas pagarei duzentos dólares pelos restos dele."
Nota no jornal Hartford Courant, em 1875
"Respeitem seus superiores, se os tiverem. Respeitem também os estranhos e, às vezes, os outros. Se uma pessoa lhe ofender e você ficar em dúvida se foi proposital ou não, não tome atitudes radicais, basta esperar uma oportunidade e acertar um tijolo nele. Isso basta. Se descobrir que a pessoa não tinha intenção de ofender, seja sincero e confesse que agiu errado ao atingi-lo com o tijolo; reconheça isso como homem e diga que foi sem querer. Sim, evite sempre a violência, estamos em tempo de caridade e gentileza, tais coisas já não têm mais lugar. Deixem o uso da dinamite para os seres inferiores e grosseiros."
Discurso de 1882 num clube de jovens
fonte: Veja 26/10/2005