Há algo de podre no reino da Dinarmarca. É inegável que o Big Brother Brasil mudou muito de perfil na edição deste ano, em grande parte pela adesão em massa dos internautas tuiteiros nas votações.
Mas este grupão, que ganhou ainda mais força por causa da mudança no peso do voto pela internet, revelou enfim sua face: eles preferem os vilões do que os mocinhos.
É o sinal de uma geração. Eu particularmente nunca gostei de mocinhos da ficção porque eles são chatos pra danar. Mas, gostar de Dourado e companhia, talvez seja um pouco demais.
No Big Brother, não dá para dizer quem é 100% vilão ou 100% mocinho, mas sempre é possível perceber perfis voltados para serem os bonzinhos e os mauzinhos.
E os donos do perfil de mauzinhos chegaram mais longe e nesta terça é possível que o líder deles chegue ao R$ 1,5 milhão: Dourado, um brucutu misógino, homofóbico e preconceituso desinformado (para quem não sabe ele disse que mulher não pega aids de homem).
E não me venha com essa história de que ele é autêntico. Ele é um resumo do que um grande grupo pensa. Uma lástima. Estamos diante da valorização do "vilanismo" que foge do politicamente correto.
Nesta edição, assim como na do ano passado, já não estou torcendo mais para ninguém.
O cabelo
Há 2 anos