sábado, 23 de agosto de 2008

Mediocridade e Galvão

Sabe por que a Globo mantém o Galvão no ar? Com certeza há uma pesquisa por trás disso. Isso quer dizer que ele tem o apoio dessa coisa abstrata chamada "povo". O que leva a concluir que o locutor carrega consigo a mediocridade da nossa auto-estima.

Ouro para a meninas brasileiras do vôlei. "As americanas estão chorando de emoção. É um reconhecimento da superioridade brasileira", diz o pateta. Faça me o favor, estão chorando porque perderam. Elas simplesmente acham um absurdo perder para o terceiro mundista Brasil. E nós ficamos babando aqui, pois ganhamos delas.

Sempre digo que o problema do brasileiro é que ele nunca esteve psicologicamente preparado para grandes confrontos. O tal "jeitinho" é a prova de que queremos fugir do cara a cara. Não gosto do Jabor, mas nessa fico com ele: nossos campeões olímpicos só são heróis por conta própria, não porque pertencem a uma coletividade campeã. São raras exceções.

3 comentários:

Rainer Sousa disse...

A Olimpíada favorece os chamados esportes de alto desempenho. Concentração, planejamento, apoio e estrutura são regras nessas modalidades.

Por isso que o futebol é popular. Ele representa o jeitinho, pois é possível jogar mal e ganhar. De fato, veneramos um "quase" jogo de azar.

Deire Assis disse...

como já dizia minha amiga Fernanda Guirra, "alguém precisa interditar o Galvão."

Anônimo disse...

Bem-vindo ao clube dos que acham o Jabor desnecessário.