sábado, 30 de agosto de 2008

Um mundo chamado política

Esta semana, três anos depois, voltei de cabeça para o mundo do jornalismo político. Tirando fatos, nomes e caras novos, há muita coisa que não mudou. Os comportamentos e a forma de tratar as pessoas continuam os mesmos. As ambições também estão lá, como sempre.

As táticas de comunicação, porém, ganharam mais recursos. O eleitorado tem ficado mais esperto, mas ainda é possível achar quem vote por um simples santinho bonito. Candidatos estão mais atentos e se preparam. Notaram que nada é melhor que um debate. Mesmo que este ainda não esteja qualificado como deveria.

Foto: Jornalistas entrevistam Jarbas Passarinho, décadas atrás. Crédito desconhecido

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Querendo abraçar o mundo

Cansaço.
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É só o que consigo escrever mais.

sábado, 23 de agosto de 2008

Mediocridade e Galvão

Sabe por que a Globo mantém o Galvão no ar? Com certeza há uma pesquisa por trás disso. Isso quer dizer que ele tem o apoio dessa coisa abstrata chamada "povo". O que leva a concluir que o locutor carrega consigo a mediocridade da nossa auto-estima.

Ouro para a meninas brasileiras do vôlei. "As americanas estão chorando de emoção. É um reconhecimento da superioridade brasileira", diz o pateta. Faça me o favor, estão chorando porque perderam. Elas simplesmente acham um absurdo perder para o terceiro mundista Brasil. E nós ficamos babando aqui, pois ganhamos delas.

Sempre digo que o problema do brasileiro é que ele nunca esteve psicologicamente preparado para grandes confrontos. O tal "jeitinho" é a prova de que queremos fugir do cara a cara. Não gosto do Jabor, mas nessa fico com ele: nossos campeões olímpicos só são heróis por conta própria, não porque pertencem a uma coletividade campeã. São raras exceções.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

"Mãe, eu queria a de prata"

A frase do dia foi da pequena Sophia, filha da campeã olímpica brasileira Maurren Higa Maggi, que hoje cedo (à noite em Pequim) ganhou a medalha de ouro. Enquanto a mãe se esguelava de alegria em meio às ovações do público presente, sem nenhum temor a menina, que falava ao telefone com ela em rede nacional, lascou a decepção: "Mãe, mas eu queria a de prata!". Ela não gosta da cor dourada. Muito engraçado como funciona a cabeça das crianças. Impagável!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Mediano

Um filme bom. Mas sabe quando espera um tchan e... nada. Cumpriu seu papel. Nada mais. Bem feito, boa fotografia, atuações e roteiro medianos. Asséptico. Esperei mais e não encontrei muito. O que significa, em uma indústria cinematográfica como a de hoje, super-inflacionada e abarrotada, um filme qualquer, fadado ao esquecimento. Imperdoável, levando-se em conta o orçamento - US$ 35 milhões - e o capital humano - especialmente, Scarlett e Natalie.

Vou ao cinema

Já que me atrasei para a academia por conta do trabalho (tenho que arrumar uma academia que feche mais tarde e não às 21h), agora quero ir ao cinema, que hoje está em promoção. Acho que vou assistir a A Outra, com a Scarlett Johansson e Natalie Portman vivendo as irmãs Bolena. Quem sabe meu dia estafante não acabe com uma boa surpresa. Será? Estou duvidando, viu. Aguarde e verá minha opinião. Fui!

sábado, 9 de agosto de 2008

No Rio e nos bastidores do Criança Esperança

Já estava até aparecendo teia de aranha por aqui de novo. Bem, estou em casa de papai, afinal amanhã, domingo, é dia dele. Enquanto espero pela madrugada olímpica da Globo (quem mandou não assinar TV paga) vou atualizando por aqui, bem ao estilo blog-diário.

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Há exatamente uma semana, a esta hora, eu estava no Arena Rio cobrindo o Criança Esperança 2008, da Globo. Estive lá sexta, sábado e domingo passados. Este ano o programa voltou para o Rio de Janeiro, depois de quase uma década e meia em Sampa. Achei menor e com menos atrações neste ano, mas em essência continua a mesma coisa: música e celebridades para pedir doações. Por dentro, nos bastidores, é completamente diferente.

Se não me falha a memória, entrevistei Ísis Valverde, Renato Aragão, Ivete Sangalo, Juliana Paes, Aloísio Legey, Daniela Mercury, Chorão, Alexandre Pires, Angélica, Luciano Huck, Ana Maria Braga, Alinne Moraes, Dedé Santana, Grazi Massafera, Cauã Reymond, Hermila Guedes, Regina Casé, Márcio Garcia, Marcos Frota. Não necessariamente nesta ordem. Foi um feirão. Xuxa, cujo casamento com Szafir foi noticiado (e não confirmado oficialmente) para setembro, estava arredia e fugiu.

Não usei nem metade no material na reportagem que publicamos. Uma ponta de frustração: fiz uma entrevista especial com Ísis Valverde (na foto, no ensaio de sexta-feira) sobre o sucesso dela. Ela não foi e nem será publicada.

Não sabia que o jornal havia publicado um material de agência uma semana antes, sobre o mesmo assunto, quando eu estava de folga (nesses dias só leio notícias quentes e passo longe de TV). Ficou a impressão simpática da Ísis, muito mais séria e zilhões mais inteligente que Rakelli de Beleza Pura.

Mais detalhes? Leia em O Popular, Magazine, capa e página 2, terça-feira, dia 5 de agosto (risos).

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A cada nova reportagem sobre o assunto, acho esse mundinho da TV mais sem graça. Graças a bons jornalistas, ainda existe um mercado leitor que adora matérias sobre o assunto (diga-se de passagem algumas são bem saborosas de ler). E algumas celebridades ainda se fazem de difíceis... Ninguém merece.

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Consegui fazer três programas básicos de turista no Rio, que não havia conseguido outras vezes. Até então só conhecia o bondinho dos morros da Urca e Pão de Açúcar. Dessa vez, conheci a noite da Lapa, fui à linda praia da Barra da Tijuca (onde me hospedei) e fui ao Cristo Redentor. Mais uma vez, o Cristo estava tampado de nuvens e continuou na lista dos "para a próxima".

De volta a Goiânia no domingo, a semana foi uma rotina só: trabalho e academia. Só a Erika para dar mais cores à vida. Hoje, depois de 12 dias seguidos trabalhados, tirei a folga atrasada e viajei para Pires do Rio.

Crédito da foto: Isac Luz/Globo.com