domingo, 29 de maio de 2005

Rapidinhas – Fontes fidedignas, porém preservadas

Aluna de RP em momento psicanálise da Avaliação Institucional da Facomb: “A gente chega a odiar os jornalistas de tanto que os professores falam mal deles!” E eu que achava a categoria mais odiada da faculdade era a dos coitados dos radialistas.

Tem muita gente deixando para a última hora a decisão de ir para o VII FICA. Já estou até vendo uma casa para 10 pessoas ou ficar vazia demais ou lotar com falta de opção no desespero.

Falar nisso já estão rolando altos planos sobre a farras. Que Goiás tenha boas farmácias abertas para vender Engovs e adjacentes.

“Pelo que você me disse, você tem um apetite enorme, para quem é magro desse jeito”, disse minha nutricionista. Não é à toa que chamam de Boi.

Anúncio ultimamente corrente nos intervalos comerciais do SBT: “Depois de anos, Globo perdeu Padrão!”. Temo que Ana Paula também.

Dia básico de comprinhas na Renner e cerca de 150 reais a pagar. Tenho tanto medo de virar mauricinho de verdade.

Aliás, certa vez me disseram que eu era mauricinho, mas não sabia. Pode até ser. O problema é que nunca tive grana suficiente.

Ultimamente Pitty e Ira têm sido os cantores da minha música do momento: “A minha vida, eu preciso mudar todo dia, para escapar da rotina dos meus desejos por seus beijos...”

A coordenação da Facomb alega que “não é prioridade neste momento” contabilizar as horas da Rádio Universitária como Núcleo Livre. Tá. Então me pergunto: quando será?

Línguas afiadas prevêem problemas na transição das coordenações atual e futura na Facomb. Já ouvi de professores e alunos que haverá complicações para a Turma de Jornalismo 2006.

Neste fim de semana ocorreu mais uma edição da Parada Gay de São Paulo. Estava me lembrando de que na edição goianiense do ano passado um aluno da Facomb foi visto todo serelepe segurando uma bandeira na passeata. Quando viu minha fonte, ficou sem graça e disfarçou. Fala sério! Quer assumir, assume direito.

Esses dias me contaram que um rapaz foi abordado por um homossexual (em tempos politicamente correto, é como se diz) de mais 50 anos, que perguntou se ele aceitaria 50 reais por um “coito”. E não é que existem pessoas com um vocabulário, digamos, conservador...

Piadinha - A tia vira-se para a Mariazinha e pergunta:- O que você vai fazer quando for grandona como a titia?- Um regime!

terça-feira, 24 de maio de 2005

“Nosso problema é desejar demais”

Primeiramente, quero pedir desculpas por ter deixado este blog sem atualização por tanto tempo. Obrigado para todos os que o visitaram nesta entressafra. Bem, mas vamos ao que interessa...

Hoje é dia de reflexão. Para quem não sabe, estou viajando. Não estou em Goiânia. Estou passando esta “semana de saco cheio” na casa dos meus pais em Pires do Rio. Como sempre acontece quando tenho muito tempo para pensar, estou refletindo sobre os últimos acontecimentos da minha vida.

Primeiro pensei em como minha vida mudou desde que me mudei daqui para morar sozinho. Tantas mudanças, tantos sonhos a realizar. Tantos medos. Mas eu já consegui derrubar muitos obstáculos. Cheguei lá. Estou quase terminando meu curso. Só que um novo e desconhecidissímo horizonte se desenha na minha frente...

Outro dia desses estava triste porque briguei com uma pessoa querida. Fiquei chateado e aborrecido. Cabeça fria, parei para pensar: tenho tudo quero e que sempre desejei e nem me dou conta disso. Não tenho que ficar querendo que tudo saia como o planejado. Como diz um sábio (de quem não me lembro o nome no momento) “o nosso problema é desejar demais e, mesmo depois que conseguimos o que desejávamos, desejamos não perde-lo”. Decidi parar de me esquentar com muitas coisas.

Tenho a síndrome do perfeito – quero ser bom na faculdade, no trabalho, nas amizades, no amor. Em tudo. O problema é que se fosse perfeito já teria tomado lugar de Deus. Conclui: o que precisamos é cair na real, correr atrás do que é possível, ser competentes, beijar na boca e ser feliz. Pra que mais? Os caminhos podem ser tortuosos, mas fáceis se soubermos percorrê-los da maneira mais calma possível.

Ainda hoje estava vendo um programa jornalístico gravado e vi uma menininha negra, de mais ou menos sete anos de idade, que trabalhava em uma construção, como um jeito muito humilde, chorando. A repórter pergunta: “O que você queria Maísa?” A menina derrama uma lágrima: “Só estudar...” Por que a gente quer tanto se para ser feliz, às vezes, é preciso tão pouco?

quarta-feira, 4 de maio de 2005

Rapidinhas noticiosas do Rodrigo

Irmã de ex-aluna da Facomb para aluna da Facomb: “Minha irmã saiu de lá porque não gostou da estrutura. Vai fazer Direito”. Alguém condena?

Cena típica goianiense: Flamboyant, sábado a noite, transbordando de gente. Estacionamento: 2 reais.

Fábio Arruda está lançando “Sempre, Às Vezes, Nunca”, manual de comportamento e etiqueta. Te cuida Glorinho Kalil!

Dia desses, uma turminha de repórteres do Samambaia estava marcado com caneta os erros de edição do ultimo exemplar publicado. Como se as reportagens estivessem perfeitas.

No filme “A Intérprete”, a personagem de Sean Penn, um agente secreto federal, dá em cima da de Nicole Kidman, uma testemunha sob proteção. Absurdo! É como se nós, jornalistas, transássemos com a fonte.

Jornal da Seis da RU está perigando de novo. Assim como outros programas já tem até monitor de 3º período. Quanta orientação!

Outro dia furtei um Post-it que estava largado na redação do Jornal. Será que estou ficando cleptomaníaco?

Falar nisso, até agora ninguém mais respondeu aos convites. Provavelmente a Comissão de Formatura vai ter que mexer muito os pauzinhos.

A próxima edição do Samambaia promete uma charge que critica a presença dos Power Rangers no Campus (aqueles recipientes coloridos para coleta seletiva). Aliás, eles devem estar lá só para proteger os seres da floresta mesmo, porque coleta seletiva que é bom...

PIADINHA – Viúva chorosa no velório: “Não... não... Quero meu marido de volta... Eu vou me matar... Eu vou me matar...”. Amigo consolante com um calmante na mão: “Calma. Toma isso!”. Viúva séria: “Não vai me fazer mal?”

segunda-feira, 2 de maio de 2005

Véio!? Nem tanto...

Bem, nada melhor do que estar de bom humor para escrever o primeiro post sério. É de noite que estou hiperativo e com sensação de bem estar (sou notívago). Se você tiver a oportunidade coloque rodando a música Beatiful Day do U2, porque foi com ela ao fundo que surgiram as idéias que você vai ler nas próximas linhas.

Não sei se é a maturidade psicológica e intelectual chegando, mas a cada dia consigo me diagnosticar com mais facilidade. Meus medos, minhas raivas, meus dezprezos, meus ciúmes, minhas inscansáveis preocupações. Para tudo tenho conseguido dar uma justificativa e tentar entender para não criar recalques futuros.

Sexta e sábado passados, por exemplo, eu descobri que eu cedo muitas vezes às pressões dos outros. Muitas vezes sou chamado de velho, porque não estava a fim de fazer tal programa. Aparetemente estas coisas não me afetam. Mas o pior de tudo é que mesmo não fazendo, me sentia realmente o Matusalém. Aí percebi que o meu comportamento não era tão de velho. Simplemeste não estava a fim de fazer o passeio e pronto.

Na sexta Erika, Larissa, Fellipe, Gabriel, Eduardo e eu fomos ao Caldos. No sábado Eduardo, Hebert e Ana Carolina me acompanharam ao cinema (benza Deus a variedade de amigos legais). Dois "programas de velho". Depois do cinema fomos ao Komiketo (pit dog) que fica de frente ao Pátio do Café. Quando vi as pats lindinhas passando me deu uma vontande de... De ir para o meio do povo, é claro. Percebi que não sou o velho mor. E melhor: decidi que tenho que dar um jeitinho de incrementar minha vidinha amorosa. Pensei até em sair da abstinência de namoros firmes... Fato é que constatei que não estou para a velhice psicológica, assim com a água para o mar.

Um parênteses. Fazendo um retiro espiritual zen-budista no fim de semana decidi que não vou mais articular saídas, porque sempre alguém fica pra trás e triste por não ter sido chamado. Que todos fiquem cientes

O arroz carreteiro na casa da Vera, no domingo foi muito legal. Aliás, estou descobrindo uma pessoa muito legal nesta colega que chegou depois, mas nunca tinha se revelado por inteiro para a turma. A incrível animação para a esticadinha em barzinho, mesmo com um projeto de pesquisa para terminar, me surpreendeu.

Hoje, fiquei de bom humor quase o dia todo. Ponto para meu projeto de vida que é não me estressar por nada irrelevante (que é em cerca de 99% das vezes) e não me tornar realmente um "velho". Estou decobrindo que dar patadas sem pensar no efeito que elas vão causar nos outros é um atitude que deve ser evitada. Alías, abolida. Meus amigos que o digam.