terça-feira, 15 de setembro de 2009

O que o Orkut diz sobre seu lado profissional

Recebi um release jornalístico muito interessante sobre comportamento profissional e Orkut (ou similiares, como Facebook). São lições sobre a imagem pública que se pode criar nestes sites e que poucos se dão conta e muitos aprendem na prática, às vezes da pior maneira.

Muito utilizado pelos brasileiros, o Orkut tem muito a dizer ao seu chefe ou ao seu próximo chefe. É o que garantem especialistas em recursos humanos. Como é possível acrescentar qualquer informação no seu perfil e participar das mais diversas comunidades, você pode estar causando má impressão.

"O problema é quando isso invade a vida profissional", explicou Renato Grinberg, diretor Geral do portal de empregos Trabalhando.com.br, no material que recebi. “Comunidades como ‘Eu odeio trabalhar’ e ‘Detesto receber ordens’, por exemplo, podem agregar valor negativo à imagem do funcionário.”

Por isso, é preciso tomar cuidado com o que é colocado na internet. O Orkut, em especial, que domina as redes sociais no Brasil, tem aproximadamente 18 ilhões de usuários no País, segundo o Google. É o correspondente a 51% dos usuários da ferramenta em todo o mundo.

Para que não se prejudique, Renato Grinberg apresenta perfis comuns entre os usuários que precisam ter atenção redobrada para não comprometer a imagem profissional. Ele alerta: “Caso se identifique com alguns deles, cuidado! Pode estar na hora de mudar”.


O preguiçoso – É aquela pessoa que diz odiar acordar cedo e assume não gostar de trabalhar. Normalmente, o preguiçoso participa de várias comunidades que visam confirmar essa característica. As mais comuns são: “Eu odeio acordar cedo” e “Se trabalho fosse bom não era pago”;

O acomodado – “Se nada der certo viro hippie”. Quase 300 mil pessoas compartilham do mesmo desejo caso seus planos não vinguem no futuro. O acomodado não possui ambição de crescer profissionalmente e está feliz na posição que ocupa na empresa. A impressão que passa ao chefe ou recrutador é de que essa pessoa não tem visão de futuro que possa contribuir para o crescimento da companhia;

O bitolado – Essa é uma pessoa que gosta somente de uma coisa em específico. Pode ser um gosto musical, ideais e até mesmo uma única visão para a área de atuação. Isso é revelado nas diversas comunidades que participa sobre o mesmo tema, nas fotos e também na descrição do perfil escrita pelo usuário. Todos temos preferências, mas é preciso tomar cuidado para não parecer inflexível;

O baladeiro – Ele faz questão de mostrar a todos que gosta – e muito – de festas. Até então não há problemas, essa é uma questão pessoal que não influencia no trabalho. Mas a questão se agrava quando a situação é exagerada e as comunidades mostram irresponsabilidade. Como por exemplo: “Da balada ao trabalho” e “Eu trabalho de ressaca”. Com isso, essa pessoa mostra ser irresponsável e que não se importa com bom desempenho no dia seguinte;

O reclamão – É aquela pessoa que reclama de tudo: da vida, do trabalho, dos compromissos, dos chefes e até mesmo dos amigos. Normalmente adere a diversas comunidades que começam com “Eu odeio”, é pessimista e nunca está satisfeita. Imagine se o seu chefe olha seu Orkut e, de repente, encontra a comunidade “Eu odeio meu chefe”. O mais curioso é que as pessoas já sabem que correm esse risco e aderem à “Socorro, meu chefe está no Orkut!”. Assim sendo, é melhor rever seu perfil para que seu trabalho não seja comprometido.

Fonte: Image Press - Assessoria de Imprensa

sábado, 5 de setembro de 2009

Da série Twitter: o verdadeiro fenômeno

Sabe aquele cara totalmente analfabeto virtual ou aquela mocinha meio avoada que só usava a internet para bate-papo? Eles agora têm uma conta no Twitter. Não é exagero dizer que o site está se tornando o maior fenômeno mundial da rede.

Os defensores do Orkut podem até rogar, mas esse site de relacionamento popular, na verdade se tornou um sucesso de público somente no Brasil (tem perdido muito em quantidade para o Facebook, que está se tornando o verdadeiro Orkut mundial).

O verdadeiro sucesso de massa tem realmente sido o Twitter. Criei minha conta nele há cerca de um ano para escrever uma matéria sobre e na época ainda o achava uma verdadeira inutilidade (e realmente o era). Hoje o encaro como fonte de informações. Neste blog escrevi sobre ele duas vezes: uma para questioná-lo e outro para notar que o fenômeno se tornavam excelente ferramenta do jornalismo.

Mas foi no último mês, porém, que realmente me surpreendi com sua verdadeira força. Estou vendo de tudo em matéria de twitteiro: o executivo superocupado, a dona de casa sem tempo, as comadres fofoqueiras, apresentadores de TV loucos para aparecer, meu vizinho de prédio, chefes, subordinados, jornalistas ávidos por publicar o que já apuraram de informações. Todos querem aparecer no Twitter. Alguns já se tornaram verdadeiros viciados na ferramenta.

Para mim, a verdadeira razão para que todos estejam no site é que ninguém quer se sentir excluído. Quem quer? Além disso, como site obriga usuários a escrever pouco e, por isso, mesmo quem tem muita preguiça de se expressar adere. Pode-se até publicar do celular, de qualquer parte do mundo. É ou não o verdadeiro fenômeno?