Desde terça-feira estou em Manaus, no meio da Amazônia, a trabalho. Estamos em um grupo de pouco mais de 50 jornalistas para conhecer um novo lançamento da Honda (que tem uma das maiores fábricas aqui na Zona Franca de Manaus).
Os "japoneses brasileiros" estão lançado três novos produtos. O que chama bastante atenção é a moto Honda CG Titan 150 Mix, a primeira do mundo a ser "flex" como um carro, isto é, ser bicombustível, que roda tanto com gasolina como com álcool. Nas lojas até o final do mês, ela vai custar só um pouco mais do que a convencional.
Novas tecnologias a parte, o que tem me impressionado mais uma vez, no entanto, é cidade. Manaus, vista pela primeira vez, surpreende. Perde-se, já de cara, a impressão preconceituosa de que é um buraco no meio do nada – graças à visão umbista de quem só enxerga Sudeste e Nordeste.
Urbana
Trata-se de uma cidade grande, que tem muitos problemas urbanos. Sua maior sina é especialmente a falta de planejamento. Como é muito antiga e de origem espontânea, cresceu (e continua crescendo) desordenadamente. O fato que mais chama a atenção, porém, é tentar entender como ela existe, estando cravada no meio da Amazônia.
Chegando de avião, quase não se acredita que, no meio da floresta que se vê vendo pela janela, será possível encontrar uma cidade. De cima, antes de chegar, só se vê rios, igarapés e árvores de copas altas. Muitas. Mas eis que de repente surge Manaus, uma cidade que hoje só está no mapa graças a sua Zona Franca industrial.
Praieira
Outro fato curioso é que apesar de estar bem no meio do continente, a cidade tem uns trechos em que parece uma cidade praiera. Isso mesmo! Banhada pelo Rio Negro (que na foto se encontra com o Solimões, sem se misturar), ela tem orla com pista de cooper, barraquinhas e tudo. Só falta a areia fina e uma água azul ou esverdeada. Mas isso é querer demais.
O tipo humano que se encontra por aqui também é bem diferente. Fruto de uma mistura de branco, negro e índio, o manauara típico é único. A elite "branca", claro, está aqui, firme e forte, mas é minoria. Ao final da viagem, volto aqui para falar um pouco mais das minhas "observâncias", algumas delas curiosas como essa.
* * *
Esta semana assisti a O Leitor. Como imaginava, trata-se de outro filme muito melhor do que Quem Quer Ser Um Milionário?, o dono do Oscar "interesseiro" de Melhor Filme deste ano.
Os "japoneses brasileiros" estão lançado três novos produtos. O que chama bastante atenção é a moto Honda CG Titan 150 Mix, a primeira do mundo a ser "flex" como um carro, isto é, ser bicombustível, que roda tanto com gasolina como com álcool. Nas lojas até o final do mês, ela vai custar só um pouco mais do que a convencional.
Novas tecnologias a parte, o que tem me impressionado mais uma vez, no entanto, é cidade. Manaus, vista pela primeira vez, surpreende. Perde-se, já de cara, a impressão preconceituosa de que é um buraco no meio do nada – graças à visão umbista de quem só enxerga Sudeste e Nordeste.
Urbana
Trata-se de uma cidade grande, que tem muitos problemas urbanos. Sua maior sina é especialmente a falta de planejamento. Como é muito antiga e de origem espontânea, cresceu (e continua crescendo) desordenadamente. O fato que mais chama a atenção, porém, é tentar entender como ela existe, estando cravada no meio da Amazônia.
Chegando de avião, quase não se acredita que, no meio da floresta que se vê vendo pela janela, será possível encontrar uma cidade. De cima, antes de chegar, só se vê rios, igarapés e árvores de copas altas. Muitas. Mas eis que de repente surge Manaus, uma cidade que hoje só está no mapa graças a sua Zona Franca industrial.
Praieira
Outro fato curioso é que apesar de estar bem no meio do continente, a cidade tem uns trechos em que parece uma cidade praiera. Isso mesmo! Banhada pelo Rio Negro (que na foto se encontra com o Solimões, sem se misturar), ela tem orla com pista de cooper, barraquinhas e tudo. Só falta a areia fina e uma água azul ou esverdeada. Mas isso é querer demais.
O tipo humano que se encontra por aqui também é bem diferente. Fruto de uma mistura de branco, negro e índio, o manauara típico é único. A elite "branca", claro, está aqui, firme e forte, mas é minoria. Ao final da viagem, volto aqui para falar um pouco mais das minhas "observâncias", algumas delas curiosas como essa.
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Esta semana assisti a O Leitor. Como imaginava, trata-se de outro filme muito melhor do que Quem Quer Ser Um Milionário?, o dono do Oscar "interesseiro" de Melhor Filme deste ano.
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