Puxa vida vejam só como são as coisas. Às vezes tenho a convicção que o verdadeira sentido da vida é realmente estar fazendo planos para o futuro e batalhando por ele e sobretudo se mantendo muito ocupado, para não ficar pensando em besteira. Quando estava sem estágio e não conseguia estudar direito por ficar morgando o dia todo, eu me sentia um caco humano, pra não dizer um lixo. Ia para a facu de manhã e depois só as línguas a noite, com o risco de não ter feito nem a tarefinha, por preguiça. Pois bem. Agora que estou quase me matando para fazer as coisas, não é que meu humor melhorou. Entendam melhor:
Acordei às sete da manhã tomei meu banho habitual, com o sono e preguiça habituais. Fiz o café (o meu leite acabou e estou sem tempo, dinheiro e disposição para ir ao Tatico – para os íntimos, Sucursal do Inferno – para fazer compras), quando a campanhia tocou. Era a Lorena que tinha acabado de chegar para irmos ao Cevam (Centro de Valorização à Mulher), onde tínhamos uma reunião marcada às oito e para onde vamos fazer um plano de comunicação.
Chegando lá, mais de meia hora de chá de cadeira depois, conseguimos colher as informações de que precisávamos. Voltei em casa, porque a Lorena tinha que pegar a moto. Fui para a faculdade que fica no extremo norte da cidade. Como editor-geral do Caderno de Política da 3ª edição do Samambaia, só passei por perrengues: falta de diagramador, de editor, de fotos, de tempo e paciência, tanta de minha parte como de muitos.
O almoço foi à uma da tarde quando deixei a maior redação de Goiânia (o laboratório informatizado da Focam). Em termos humanos ela é maior até que a redação do O Popular. Por volta da uma e meia estava no centro para passar em casa e trocar de roupa, com o Uninho lotado de amiguinhos. Eduardo, Erikita e Hebert se foram e Renato subiu comigo em casa, esperando para ir para o estágio junto.
Papai, mãe e amigos estavam no meu apertamento e mal deu para trocar de roupa e deixar o Renato sem graça de ficar no meio daquele povão (Foi mal cara!). Chegamos no jornal duas e quinze, mas pelo menos meu editor não tinha chegado e acho que o chefe do Renato também não (espero).
Pelas três da tarde estava na Câmara acompanhando uma cobertura da CEI dos 7milhões desviados do INSS na Câmara. Muito blá blá blá e pouca ação, mas acho que vai render matéria boa. Quase sete da noite! cheguei na redação e consegui que meu editor (muito gente boa!), deixasse meu texto para Quinta. Tinha francês às sete.
Sai do extremo sul da cidade para ir ao extremo norte, passando pelo centro de novo para pegar a Irratinha do meu coração (para os não iniciados, Erika) e meus materiais. Atraso básico de 40 minutos, cheguei no Francês onde fiquei perdidinho, depois de duas aulas faltadas. Felizmente já tinha noção da matéria nova.
Nove horas de la noche e lá estava eu no centro de novo. Mas não acaba por aí não. Peguei minha continha da Renner, meu cartãozinho de débito e fui mais a Laisse (a Erikitinha, que deu pra me morder agora) para pagar conta e comprar o presentinho da Lorena e das "ex-chefas" dela.
Sem ter tido tempo para malhar, com um ovomaltine de praxe na barriga, pronto para ir tomar um banho e desmaiar na cama, acabo de chegar em casa, mais pobre e cansado fisicamente. Mas feliz! Vai entender. Como dizem: Cada louco com sua mania.
Redescoberta
Há 2 anos
5 comentários:
Fala véi!! Eu sempre sou um dos primeiros a comentar todos os Blogs!! Será que sou muito à toa?? Por favor, não responda!! ehehehehehehehe!!
Mas não é que eu funciono da mesma forma?? quando tenho zilhões de coisas para fazer não consigo pensar em mais nada e, com isso, fico mais de boa!! Só pensando em dormir. Agora quando tenho tempo vago não consigo fazer nada de útil. E daí que vem as crises existenciais!! Putz, to precisando mesmo de um estágio!! ahahahahahaha!! Se bem que certas crises não passa nem com todo o seu tempo lotado!! Ou, valeu lá pelo seu último comentário no meu BLOG!! Gostei pra caramba!!
Acho que quando a gente tem muita coisa para fazer nos sentimos útil, o que nos dá novo ânimo, com toda certeza!!
Agora vou pra boca livre do Goiás!!
abração véi!!
Ainda bem que loucura não é contagiosa, né?
É muito bom ter coisas para fazer quando estamos com gás hehehe.. mas tb é tão bom ficar atoa... (ai, que preguiça... síndrome de macunaíma, rsrsrs)
Ah, adorei o seu comentário no meu blog, rsrs, e atualiza mais o seu tá?! Bjão
Eh, meu caro, sei exatamente do que falas!
Esse semestre não tive nenhuma missão especial, nada, nadinha pra fazer na facu e me senti um lixo! Ano passado dei conta das matérias mais apertadas e ainda reformei todo o ap (c/direito a correr atras de tdo!!!!) e estava me sentindo muito melhor!
Acho que o segredo está em não parar nunca! heheheh
Bjao
Did
Como sempre o atrasado aqui vai comentar no seu blog, Rodrigo. eheheheheh. A vida é assim mesmo.Trabalho para fazer, reportagem para entregar, namorada para ver, saideira com os amigos. Como eu disse algumas vezes, tem horas que cansa: de brincar de ser jornalista, aluno, namorado, amigo legal, irmão, primo. Como eu disse, queria brincar de ser apenas filhinho da mamãe. É isto o que a gente precisa fazer às vezes. Largar tudo e dar real importância para aquilo que vale a pena. Eu queria fazer tudo ao mesmo tempo, mas não consigo. Então tenho que trabalhar com as prioridades, o meu agora, é descansar. eheehehhehe. Merda. Esqueci do meu projeto de pesquisa. Deixa para a semana que vem. Abraços e desculpe a chateação Rodrigo. Afinal o blog é seu. Tô com saudades dos amigos.
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