Para sair da inércia

É difícil reconhecer, mas às vezes temos de dar o braço a torcer: também somos passíveis aos "baixos", dos tais "altos e baixos" da vida.

Há alguns meses tenho sentido um pouco de estagnação na minha vida e tenho me sentido em "baixa". Falta ânimo para fazer as coisas. O sentimento foi agravado porque caí em uma rotina aborrecente. Sempre fui daqueles que defendem que um pouco de rotina – mas só um pouquinho – faz bem, porque assim conseguimos colocar projetos em andamento.

A questão é se eu olhar para os últimos três meses pelo menos, tenho feito as mesmas coisas todos os dias, com em uma agenda quase religiosa. Tudo sem nenhum propósito se não o de continuar sobrevivendo e nada mais. Enquanto isso, a vida passa lá fora. Consequência: estou cansado e de mal humor com muito mais frequência do que o normal.

Conversando com uma amiga, consegui diagnosticar que estou precisando fazer planos para o futuro. Necessito de planos mais profundos, que envolvem grandes questões pessoais e profissionais. A rotina pela simples rotina acaba com qualquer um e, desse jeito, vai acabar comigo também.

É por isso que assumo o compromisso aqui, por escrito, de que em breve terei novidades na minha vida. Nem que eu precise inventá-las.