Fiquei abismado. O que essas meninas estão pensando? Quando mais vivo mais sei quanto as pessoas são diferentes – e algumas esquisitas (perdoem o julgamento). Isso é fato desde que o mundo é mundo. O problema é que a cada dia que passa essas pessoas ganham mais a nossa atenção curiosa (e a mídia colabora com isso).
Primeiro foi aquela Fernanda, pivô da crise da separação da Susana Vieira. Menina que, como dizemos na redação do jornal, saiu da fábrica de meninas-loiras-de-chapinha* que existe em algum canto de Goiânia.
Ninguém é santo, não podemos atirar pedra pela traição. Mas sou o primeiro criticar alguém que, na ânsia desmedida de aparecer, se humilha ao ponto de voltar à TV (por R$ 40 mil, dizem – sem falar no "cachê" de R$ 7 mil, pedido à revista Veja) para se declarar apaixonada por um cara que há poucos dias lhe esmurrou. Sem comentários.
Ontem, foi a vez de outra loirinha, Helen, namorada que se diz noiva de Mohammed D'Ali, o esquartejador da inglesa Cara Burke. Em uma entrevista à TV (de novo a mídia dando espaço!) a – desculpem a expressão – idiota disse que matar esquartejando é como matar atropelando. E mais: "se fosse uma pessoa de cor e de cabelo ruim e não uma inglesa de olho claro", em suas palavras, "ninguém daria tanta atenção".
Já não duvido de que as pessoas são capazes de tudo. Tudo mesmo. Onde vamos parar? Não sei.
* Por favor, nada de preconceito contra as loiras. O fato delas serem descoloridas é mera submissão à moda
Redescoberta
Há 2 anos
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