domingo, 6 de dezembro de 2009

Ranking Filmes Antigos - 1º ao 4º lugar

Classificação de filmes lançados há mais de cinco anos.


Laranja Mecânica ☼

(A Clockwork Orange) - Inglaterra, 1971
Gênero: Ficção Científica / Drama
Duração: 138 min
Estúdio/Distrib.: Warner Bros
Direção: Stanley Kubrick
Elenco: Malcolm McDowell, Patrick Magee, Michael Bates, Warren Clarke, Adrienne Corri

Sinopse: No futuro, Alex (Malcolm McDowell), líder de uma gangue de delinquentes que matam, roubam e estupram, cai nas mãos da polícia. Preso, ele usado em experimento destinado a refrear os impulsos destrutivos, mas acaba se tornando impotente para lidar com a violência que o cerca.

Comentário: Um dos melhores filmes de todos os tempos. Excepcionalmente genial. Narra com maestria a reflexão sobre a deliquência juvenil e a violência humana. Por mexer com um tema tão importante, de maneira tão inteligente, tornou-se um clássico universal (que, por ironia, foi muito rejeitado à sua época). Hoje é um filme obrigatório. Mas prepare-se: a linguagem é totalmente diferente do que comumente se vê.



O Poderoso Chefão

(The Godfather) - EUA, 1972
Gênero: Drama
Duração: 171 min
Estúdio/Distrib.: Paramount Pictures
Direção: Francis Ford Coppola
Elenco: Marlon Brando, Al Pacino, Diane Keaton, Richard S. Castellano, Robert Duvall

Sinopse: Em 1945, Don Corleone (Marlon Brando) é o chefe de uma mafiosa família italiana de Nova York. Ele costuma apadrinhar várias pessoas, realizando importantes favores para elas, em troca de favores. Com a chegada das drogas, as famílias começam uma disputa pelo promissor mercado. Quando Corleone se recusa a facilitar a entrada dos narcóticos na cidade, não oferecendo ajuda política e policial, sua família começa a sofrer atentados. É nessa complicada época que Michael (Al Pacino), um herói de guerra nunca envolvido nos negócios da família, vê a necessidade de proteger o seu pai e tudo o que ele construiu ao longo dos anos.

Comentário: Perfeito pela inovação que traz ao gênero. Coppola traz uma nova maneira de contar histórias de máfia. É dele o mérito de dar novamente força, desta vez de uma maneira diferente do que comumente se via, a narração paralela no cinema hollywoodiano. E, claro, não se pode deixar de elogiar a grande interpretação de Marlon Brando, como Dom Corleone, o patriarca da família mafiosa.



Pulp Fiction – Tempo de Violência
(Pulp Fiction) - EUA, 1994
Gênero: Policial
Duração: 154 min
Estúdio/Distrib.: Miramax Films
Direção: Quentin Tarantino
Elenco: John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman, Harvey Keitel, Tim Roth

Sinopse: Dois assassinos profissionais devem fazer cobrança para um gângster; um deles forçado a sair com a garota do chefe, temendo passar dos limites; enquanto isso, boxeador se mete em apuros por ganhar luta que deveria perder.

Comentário: Dando provas de que está no cinema para fazê-lo de forma autoral, Quentin Tarantino cria imprime em Pulp Fiction sua assinatura. Sua maneira de narrar, fora da ordem cronológica, com ângulos improváveis e sequências arrebatodoramente feitas em um ascendente suspense fazem valer o título de obra-prima.



Morangos Silvestres
(Smultronstället) - Suécia, 1957
Gênero: Drama
Duração: 91 min
Estúdio/Distrib.: Svensk Filmindustri
Direção: Ingmar Bergman
Elenco: Victor Sjöström, Bibi Andersson, Ingrid Thulin, Gunnar Björnstrand, Jullan Kindahl, Folke Sundquist

Sinopse: Um professor aposentado faz uma viagem até Estolcomo para receber um prêmio por sua carreira. Durante o percurso ele tem um pesadelo que desencadeia recordações de uma série de episódios de sua longa vida.

Comentário: Um belo tratado sobre envelhecimento e morte. Adicione-se ainda o fato de que se trata de um mestre na inovação cinematográfica – Bergman – que foge do convencional para contar suas história. Destaque ainda para o fato de que faz uma ode ao exprecionismo alemão, em nuances narrativas levando o espectador do sonho para a realidade e de realidade novamente para o sonho.

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Um comentário:

Erika Lettry disse...

Hum...Gostei do Laranja Mecânica em primeiro lugar. É um filme esquisitão, mas muito bom mesmo. Realmente muito diferente de tudo que a gente vê. Ai, gente...Que rapaz inteligente esse...ehehehe. Beijos