terça-feira, 18 de novembro de 2008

Quem foi que disse?

Quem foi que disse que é preciso ser bom em tudo? Quem foi que disse que as pessoas são confiáveis? Estas são duas perguntas que estão massacrando minha cabeça nos últimos dias. Acho que há horas em que as pessoas devem entender que simplesmente falhamos e que quase ninguém é tão confiável quanto parece.

Tenho pensando também em buscar fontes de inspiração para responder a essas questões. Acredito que devemos aprender muito com os budistas sobre o despreendimento e o perfeccionismo.

Sobre a desconfiança, bem, a melhor lição talvez venha mesmo dos velhacos políticos, que conseguem antecipar e prever mais coisas, entre os espertalhões que querem os passar para trás, do que os meros cidadãos mortais.

Antes que pensem: nada pessoal aconteceu. É que estou mais contemplativo, ligado a questões reflexivas mesmo. Talvez seja conseqüência de minha tática ousada, porém necessária, de programar minhas férias do ano que vem somente para outubro – um ano e quatro meses depois das últimas. Preciso meditar e pensar para aguentar essa (risos).

Um comentário:

Anônimo disse...

Ainda na adolescência li um livro budista (não me obrigue a lembra o nome) que me ajudou bastante a enfrentar aqueles problemas familiares que você conhece sem arranjar mais problemas ainda. Desde então pratico o desprendimento com tanta maestria que às vezes até me assusto, mas ainda posso melhorar bastante nisso.

Os brasileiros se apegam muito facilmente a tudo porque o apego também é uma forma de comodismo.

Desprendimento é algo muito buscado também no Cristianismo, mas são poucos os cristãos que sabem viver isso. O apego não é ruim, mas atrapalha a busca pela santidade (cristianismo) ou a evolução do espírito (budismo).

Boa lucubração para você…